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Nada pode ser tão perfeito como a obra de Deus! Só Ele é perfeito em tudo que faz, sempre!
Este foi nosso grande dilema no exercício da ortopedia. Escolhemos a medicina porque descobrimos que ajudar as pessoas, aliviar seu sofrimento, mais do que um propósito, é a nossa missão pessoal de vida.
Mas, você já reparou? Sempre que, como médicos, “consertamos” algo, ou seja, tratamos uma doença que tenha trazido alguma sequela física, como no caso das artroses, artrites, degenerações de discos articulares, os distúrbios mais frequentes presentes na ortopedia, o resultado final nunca fica tão perfeito como o original, feito por Ele! Sempre resta algum incômodo, ou uma imperfeição, ou uma limitação de movimento, enfim, a gente melhora a condição do paciente, mas nunca consegue “colocar uma peça sobressalente” original. Isso nos incomodava, pois faziamos o nosso melhor, e, apesar dos sinceros agradecimentos dos pacientes, percebiamos que eles mereciam mais.
Até que um dia conhecemos a filosofia da medicina integrativa, que trata o paciente a partir da percepção de seu mundo como um todo e de suas interações com esse mundo. Claro, tudo oque o paciente vive, como e do que se alimenta, como e quanto dorme, com quem e como se relaciona,o estresse ao qual se expõe, como utiliza seu corpo físico em suas ocupações laborais e não laborais, seus hábitos, tudo trará consequências, benéficas ou maléficas à sua saúde. Então, ficou claro que, para ser muito mais efetivo no auxílio aos nossos pacientes, é preciso tratar de sua vida, e não de sua doença. Como um caminho virtuoso sempre leva a outro caminho virtuoso, aprofundando na medicina integrativa, deparamo-nos com a medicina regenerativa. Aí nos encantamos de verdade!
